Quem afeta a inflação?

23 de dezembro de 2019
comércio

Relatório de comércio – ipe

como parte do final de As celebrações do ano, as famílias geralmente aumentam suas despesas em bens e serviços. Assim, a maior demanda provoca que, em geral, os preços da economia tendem a aumentar. Diante disso, cobra a relevância para analisar como a inflação afeta diferentemente aos diferentes setores da população de acordo com o seu nível de renda.

– Peru, em décadas recentes, a inflação não tem foi um problema para o país. Desde 2003, o Peru experimentou uma inflação média de 2,9%, a taxa mais baixa da América Latina. Pelo contrário, economias vizinhas como a Argentina (14,6%), o Uruguai (7,7%) e o Brasil (5,7%) superam a inflação peruana.

economista Carlos Parodi Treze, professor principal da Universidade do Pacífico, destaca a importância de visível que os impactos da inflação não são iguais para todos. Assim, observa que, ao falar sobre os altos preços na economia, os lares de receita superior não são tão afetados porque os produtos que consomem estão em menor proporção dentro da cesta básica.

Para estimar a inflação, a INEI Estabelece uma cesta básica de bens e serviços comumente consumidos por um representante do país do país, cuja última atualização foi realizada em 2009. A composição dessa cesta – que proporção de renda é gasta em alimentos ou quanto progresso, por exemplo, difere de acordo com o nível de renda das famílias. A este respeito, o IPE utiliza a Pesquisa Nacional de Roméos (ENA) para calcular a inflação de acordo com os grupos de renda.

A partir do ENAHO 2009, pode ser dividido em casas em cinco grupos de igual tamanho, conhecido como Quintiles, ordenados pelo nível de renda e, com isso, identificar as diferenças na composição do seu consumo. À medida que aumentam a renda das famílias, a proporção de gastos em diminuições de alimentos. Assim, para 20% das famílias com menor renda (quintil 1), o consumo de alimentos e bebidas dentro de casa representa 45% do total do seu consumo, enquanto para o quintil de cinquenta renda (quintil 5) é equivalente a 18% . Entre os cubos mais importantes do consumo para o quintil mais rico, aluguel habitacional (20%) e os transportes (15%) destaque; No caso dos recursos inferiores, a participação desses grupos é de 11% e 7%, respectivamente.

Com base nas diferenças na composição do consumo das famílias, o IPE estima um índice de preços específicos a cada Grupo de renda. Com isso, é possível calcular uma taxa de inflação que reflita com mais precisão a mudança no custo de vida para cada grupo populacional. Como esperado, os resultados indicam que a inflação média da economia difere mais para grupos de maior e menor receita, ajustando melhor para grupos de renda média.

– inflação ao longo do tempo Motivado pela mudança no preço das alimentos e bebidas, o grupo de renda mais baixa tem as mudanças mais notórias. Este é o caso do primeiro semestre de 2018, quando a economia experimentou preços mais baixos devido à reversão da ascensão do alimento, dado o fenômeno da criança de 2017. No primeiro semestre de 2018, a inflação média anual foi de 1%, abaixo 1,6% do quintil mais rico. Enquanto isso, a variação foi -0,05% para o quintil de renda menor.

Pelo contrário, quando a inflação é determinada por outros itens do consumidor, o grupo de receita inferior é menos impactado. Assim, em novembro deste ano, a inflação anual de 1,9% é registrada, que é explicada pelo aumento dos preços dos serviços de lazer e educação, além do aumento da taxa de alguns serviços básicos de habitação. Desta forma, dada a maior participação dessas últimas áreas na cesta de consumo de famílias de renda mais alta, a inflação dessa quintila é de 2,1%, em comparação com 1,5% do menor quintil. Assim, durante este ano, as famílias de baixa renda experimentaram a inflação mais baixa.
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