Direitos Digitais (Português)

Manuel Castells Escreve há muito tempo As redes são a nova morfologia social de nossas sociedades e que a lógica da rede determina extensivamente os processos de produção, experiência, conhecimento, poder e cultura .

Tecnologias da informação – Incluindo a Internet – são um reflexo de como nossa sociedade é estruturada e, portanto, os princípios da Internet foram promovidos por vários anos: essa é uma rede descentralizada, que tem interoperabilidade e que é neutra. Neste contexto, é importante trazer a soberania tecnológica como uma prática para a democratização e descentralização, da rede, mas também, e acima de tudo, de poder e conhecimento.

Embora a Internet seja definida como uma rede de descentralizada redes, esta presunção é questionável porque a maioria das camadas que compõem sua arquitetura pertencem a grandes empresas privadas que mantêm o monopólio de infraestrutura física, lógica e de conteúdo, por exemplo, o Google, a Verizon, a & T, Telxius, Facebook, T-Mobile, entre outros.

A monopolização das telecomunicações nos países latino-americanos começou na segunda metade do século XX, dos anos 70. Na chegada, a internet era inserido neste modelo econômico e, embora com privatização, foi possível estender os serviços de telecomunicações a lugares distantes, também trouxe com ela a dependência dos povos indígenas e não indígenas, muitos vece s dividido por fronteiras políticas que não os representam, em comparação com ofertas comerciais que ainda lago o benefício econômico do benefício social de trazer a infraestrutura tecnológica, onde ainda não chegou.

Mas, enquanto o comercial As tecnologias da Internet cresceram, com profundo encorajamento de promover outras formas de organização, poder e cultura, também emergiram hackers, movimentos de software e cultura, cujo princípio é precisamente a soberania tecnológica, um conceito que, de acordo com Alex Haché, nos refere-nos à contribuição que fazemos de cada de nós para o desenvolvimento de tecnologias, resgatando nossos imaginários radicais, recuperando nossa história e memórias coletivas, reencontando para sonhar e desejar juntos a construção aqui e agora de nossas infraestruturas de informação, comunicação e expressão.

Soberania tecnológica é essencial para evitar a censura, o controle, o monitor CIA, opressão e dependência; É uma prática para a autodeterminação e autonomia das diversas nações, uma vez que localiza as tecnologias de comunicação como um direito humano que deve ser revista do foco do bem comum. Mas reconhecer que tudo isso também é em Ferros, onde existe a rede, na infraestrutura física.

No entanto, até agora esta questão não foi considerada relevante para a governança da Internet. Recentemente, no Fórum de Governança da Internet realizada na Guatemala, o representante da ICANN apontou que não havia muito a discutir ou fazer sobre o assunto de infraestrutura, por isso não deve ser incluído na agenda. Então, o que acontece se um dia que possua os submarinos, terrestres, servidores, etc., decidem bloquear a transmissão de informações? Em alguns países, já passou por isso, durante os protestos sociais, as telecomunicações são cortadas.

Embora isso não seja discutido, considerando que a infraestrutura é um tema de gigantes, como podemos garantir que as telecomunicações sejam ferramentas para o democracia? Apostas sobre a soberania tecnológica implica grandes investimentos, e é por isso que é necessário regular a propriedade e a instalação de infraestrutura física, mas em um modelo em que todos os setores – ciência civil, governos e empresas participam – uma governança de infraestrutura.

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