Os crentes de qualquer religião vive sua fé “inculturada “, isto é, de acordo com os valores, idéias e sistemas de expressão e ação de sua própria cultura. O mesmo vale para a fé cristã. Um problema surge quando o evangelho de Jesus é tentado de povos de culturas diferentes da dos evangelizadores. O problema já foi apresentado no momento do Novo Testamento, quando Barnabé e Paulo começaram a missionar não-judeus. Ele alcançou novamente quando, da renascença, a cultura moderna estava gesticulando na Europa e cristianizada. Embora o Conselho do Vaticano II (1962-1965) tenha tomado os primeiros passos de abrir a Igreja Católica para o Mundo Moderno, é advertido nesse ensaio – está longe de ter conseguido resolver o problema da inculturação da fé na modernidade. Para avançar, é necessário que exista um louco adulto em sua fé e que toda a Igreja tenha uma atitude de empatia antes da modernidade. No julgamento do autor, um ponto neuralgico nesse processo é o fenômeno, cada vez mais decisivo, de tecnociência.